quinta-feira, 31 de maio de 2012

FARMÁCIAS OFERECERÃO TRÊS ANTIASMÁTICOS GRÁTIS A PARTIR DO DIA 04 DE JUNHO


As farmácias populares da rede própria, que são administradas e montadas pelo governo, e as unidades privadas de todo o país passam a ofertar, gratuitamente, 03 (três) medicamentos para asma em 10 apresentações a partir do dia  04/06/2012. O brometo de ipratrópio, diproprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol foram incluídos na ação Saúde Não Tem Preço, ao lado dos 11 medicamentos para hipertensão e diabetes. 

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou a relevância desta nova inclusão de medicamentos no programa. “Estamos dando um passo importante para reduzir o número de internações e de óbitos por asma”, observou Padilha. A ação faz parte do programa Brasil Carinhoso, lançado neste mês pela presidenta Dilma Rousseff, cujo objetivo é tirar da miséria crianças de 0 a 6 anos de idade. A asma está entre as principais causas de internação entre crianças nesta faixa etária. Em 2011, do total de 177,8 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS) em decorrência da doença, 77,1 mil foram crianças com esta idade. Além disso, cerca de 2,5 mil pessoas morrem por ano por causa da asma.

Os medicamentos incorporados já fazem parte do elenco do programa Farmácia Popular, ou seja, são ofertados à população com até 90% de desconto nas unidades da rede própria e privada. Com a inclusão deles no Saúde Não Tem Preço, o valor de referência - estabelecido pelos laboratórios produtores - será mantido e o governo assumirá a contrapartida que era paga pelo cidadão. A gratuidade deve beneficiar até 800 mil pacientes por ano. Atualmente, o programa Farmácia Popular atende 200 mil pessoas que adquirem medicamentos para o tratamento de asma. A estimativa do Ministério da Saúde é a de que este número possa quadruplicar, como ocorreu com os medicamentos para hipertensão e diabetes após um ano de lançamento da gratuidade pelo programa Saúde Não Tem Preço, iniciado em fevereiro de 2011.


MEDICAMENTO INCLUÍDO NO PROGRAMA
APRESENTAÇÃO
Brometo de ipratrópio
0,02 mg
0,25 mg
Diproprionato de beclometasona
200 mcg/dose
200 mcg/cápsula
250 mcg
50 mcg
Sulfato de salbutamol
100 mcg
2 mg
2 mg/5ml
5 mg/ml

Fonte: Agência Saúde

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Onze novos genéricos devem chegar às farmácias em 2013





       A lista de onze princípios ativos é analisada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que deverá liberar a comercialização no início de 2013. 


De acordo com a lei, o preço tem de ser, ao menos, 35% inferior ao dos remédios de marca. A mudança representa alternativas, por exemplo, ao Xeloda e ao Mabthera, indicado aos pacientes com leucemia. A comercialização é autorizada pela Anvisa a partir do vencimento da patente do medicamento convencional.


Em entrevista ao repórter Anderson Costa, o presidente da Pró-genéricos, Odnir Finotti, avaliou que a queda de preços vai facilitar o acesso pelos consumidores. Finotti destacou ainda que os genéricos mais consumidos no Brasil são os usados para tratar doenças crônicas.


O vice-presidente do Sindicato da Indústria Farmacêutica, Nelson Mussolini, disse que o mercado ainda tem espaço para crescer. E acrescentou que o barateamento dos remédios também ajuda o poder público a comprar mais lotes. Os medicamentos são distribuídos de forma gratuita em unidades de farmácias populares. 


Ouça a íntegra da reportagem no site da Rádio Jovem Pan:

http://jovempan.uol.com.br/noticias/brasil/2012/05/onze-novos-medicamentos-genericos-chegam-as-prateleiras-das-farmacias-em-2013.html

Fonte: Jornal da Manhã - Rádio Jovem Pan



FONTE SITEhttp://www.febrafar.com.br/index.php?cat_id=5&pag_id=8017

terça-feira, 29 de maio de 2012

Consumidores serão responsáveis pelo destino de remédios

O projeto de lei nº 930/11, de autoria do deputado Luiz Eduardo Cheida (PMDB), que dispõe sobre a responsabilidade da destinação dos medicamentos em desuso e seus procedimentos, passou pelo Plenário na sessão desta segunda-feira (28), em primeira discussão. A proposta estabelece o princípio da chamada Logística Reversa de Medicamentos, tornando fabricantes, distribuidores e consumidores responsáveis pelo recolhimento e destinação adequada dos remédios em desuso. 

De acordo com a proposição, o consumidor deve entregar os produtos aos estabelecimentos que os comercializam ou distribuem, como farmácias e postos de saúde, que devem ter um espaço especial para o armazenamento. Assim, fabricantes e importadoras ficariam responsáveis pelo recolhimento dos medicamentos e destinação final aplicável a cada caso. O parlamentar destaca a importância da participação de todos os atores envolvidos. "Cada um tem sua parcela de responsabilidade: o consumidor, as farmácias, os fabricantes e os importadores. Desta forma, dividem-se as atribuições de uma forma que todos podem colaborar", opina Cheida. 

Quando descartados em lixo comum ou rede de esgoto, os medicamentos contaminam a água e o solo e ainda podem provocar reações adversas como intoxicação de animais e pessoas. É isso que a Logística Reversa de Medicamentos quer evitar.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Combate à Venda Ilegal de Medicamentos



O Ministério da Saúde encomendou um levantamento a uma empresa da área digital que detectou o uso criminoso de logotipos oficiais por empresas que operam no mercado de venda ilegal de medicamentos, de inibidores de apetites, de esteroides anabolizantes, de abortivos e de receita azul pela internet. O levantamento durou um ano e foi intitulado “Fiscalização digital: ameaças à saúde coletiva na internet”.


Na internet, os criminosos usam símbolos e logotipos de serviços e produtos do Ministério da Saúde e enganam os consumidores com anúncios de que os medicamentos têm o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Até um perfil falso do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, foi descoberto no Twitter.


Foram contabilizadas a existência de 1,2 mil sites ilegais, dos mais variados. De medicamentos abortivos, em especial Cytotec, foram identificados 359 sites (30% do total); de inibidores de apetite, 382 (32%); de esteroides anabolizantes, 258 (22%); de fitoterápicos, 159 (13%); e de venda de receita azul, 41 sites (3%).


No caso do abortivo, a empresa contratada para fazer essa varredura na internet chega a calcular que o gasto com internações por problemas decorridos do uso do Cytotec chega a R$ 13,4 milhões por ano. O faturamento ilegal com anabolizantes, no período de um ano da aferição, foi estimado em R$ 153 milhões. Com anorexígenos, o mercado ilegal faturaria R$ 82,4 milhões.


Segundo o estudo, os sites vendem ilusões, além de produtos não regulamentados e geradores de problemas de saúde. O trabalho concluiu que há, nas redes sociais, “drogarias on-line”, com práticas criminosas. “O físico e o virtual se misturam: consultas médicas são feitas on-line, medicamentos falsificados são comprados pela internet e enviados para endereços reais. A ‘farmácia’ que vende produtos controlados sem receita está na rede”, diz as conclusões do trabalho. “A internet é uma válvula de escape: é o canal de comunicação entre o indivíduo e a rede criminosa que permite o anonimato.


A indústria de medicamentos falsificados é fomentada pela busca por medicamentos proibidos, pela falta de fiscalização na internet, pelos preços abaixo do mercado regular, e pela desinformação da população”. Os autores concluíram que parte dos problemas de saúde pública do Brasil está, de alguma maneira, associada à internet: abortos ilegais, compra de medicamentos falsificados, intoxicação por medicamentos falsificados e desenvolvimento de doenças devido à ingestão de medicamentos sem acompanhamento médico.


O trabalho monitorou as principais marcas do Ministério da Saúde, como UPA, Farmácia Popular, Saúde da Família, SUS e Samu.


(com informações do jornal O Globo)
Fonte: http://www.crfsc.org.br/nv/index.php?option=com_content&view=article&id=1275:combate-a-venda-ilegal-de-medicamentos&catid=36:noticias

terça-feira, 22 de maio de 2012

Farma & Farma possui convênio com a ESTÁCIO DE SÁ.

A Farma & Farma a partir de agora possui convênio com a INSTITUIÇÃO DE ENSINO ESTÁCIO DE SÁ.
Todos os proprietários e colaboradores das farmácias da Rede Farma & Farma possuem descontos conforme tabela por Estado.



Para obter o desconto você deverá comprovar seu vínculo com a Rede.
Para o proprietário – Deverá apresentar a mensalidade da franquia atualizada e documentos que comprovam a ligação do mesmo com a farmácia
Para os colaboradores das Farmácias – Deverá apresentar a mensalidade da franquia atualizada, bem como uma declaração como o colaborador faz parte do quadro de funcionários daquela farmácia.


Aproveite mais este benefício que a rede Farma & Farma disponibiliza para você franqueado. 

segunda-feira, 21 de maio de 2012

CREDENCIAMENTO DE NOVAS LOJAS AO “PROGRAMA AQUI TEM FARMÁCIA POPULAR” OCORRERÁ A PARTIR DO DIA 21/05

Foi liberado hoje dia 21/05/2012 o credenciamento de novas farmácias e drogarias no "Aqui Tem Farmácia Popular". Para iniciar o processo de credenciamento, a empresa interessada deverá acessar o sítio do Programa Farmácia Popular na página eletrônica da Caixa Econômica Federal - CEF - (no endereço www.caixa.gov.br/farmaciapopular), onde então poderá efetuar primeiramente o pré-cadastro e, em seguida, o seu cadastro online. 


Após concluir o cadastro eletrônico, o responsável legal da empresa deverá comparecer a uma agência da CEF de sua preferência para entregar toda a documentação que será solicitada por email. Assim que houver a validação pela CEF, a empresa deverá encaminhar à SCTIE (Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos), do Ministério da Saúde,  o RTA (Requerimento e Termo de Adesão) que foi assinado na agência da Caixa, subscrito pelo proprietário, dirigente ou mandatário com poderes para firmá-lo. 






IMPORTANTE 
As empresas que já foram aprovadas pela CEF e já encaminharam o Requerimento e Termo de Adesão - RTA - para o Ministério da Saúde ficarão arquivadas para análise por ordem cronológica. Cabe ainda lembrar que a data de validade dos documentos apresentados pela empresa na agência da CEF é analisada pela equipe do Ministério da Saúde de acordo com a data de emissão do RTA.


Fonte: Ministério da Saúde 

10ª Econofarma - Conferência Internacional

sexta-feira, 18 de maio de 2012

PREZADO (A) FARMACÊUTICO (A), DILMA ROUSSEFF VETA VENDA DE MEDICAMENTOS EM SUPERMERCADOS


A presidenta Dilma Rousseff vetou a liberação da venda de medicamentos que não exigem prescrição médica para uso em supermercados, armazéns, empórios, lojas de conveniência e similares. O veto foi publicado no "Diário Oficial da União" desta sexta-feira (18). O item constava de MP cujo objeto principal concedia isenção fiscal de PIS/Pasep e Cofins para 22 produtos destinados a portadores de deficiência física. A isenção de tributos para itens voltados a deficientes foi sancionada. Dilma argumentou no veto que a liberação "dificultaria o controle sobre a comercialização". "Ademais, a proposta poderia estimular a automedicação e o uso indiscriminado, o que seria prejudicial à saúde pública."


Os ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento opinaram pelo veto. O texto da medida afirmava que deve ser levada em consideração a relação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de produtos comercializáveis sem precisar de prescrição médica. A Anvisa informou, por meio da assessoria de impresa, que ainda não possui avaliação sobre a possibilidade de criar uma resolução que regulamente a venda de medicamentos em locais que não sejam farmácias. Esses estabelecimentos são os únicos autorizados para a venda, atualmente. A MP foi relatada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), ex-líder do governo no Senado.


Fonte: Portal G1

Serviços farmacêuticos no envelhecimento saudável da população

“A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta os países para adoção de medidas que garantam o envelhecimento saudável da população e, nós, farmacêuticos, temos papel fundamental nessa missão”. Essa foi a tônica do discurso do Presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Walter Jorge João, na abertura do 4° Congresso Científico do Varejo Farmacêutico, no dia 16 de maio, no Centro de Convenções Sul América, no Rio de Janeiro. O evento tem como tema principal os “Cenários e Tendências na Assistência Farmacêutica ao Paciente Idoso”.


Em seu pronunciamento, Walter Jorge João, Presidente de Honra do Congresso, lembrou que a expectativa de vida vem aumentando, no mundo inteiro, e no Brasil, a média passou de 62,57 anos, em 1980, para 73,1 anos, em 2009. Atualmente, o Brasil tem mais de 25 milhões de brasileiros com mais de 60 anos e, até 2050, metade da população será constituída por idosos. “Essa transformação preocupa os profissionais da área da saúde e deve preocupar muito também o farmacêutico”, ressaltou o Presidente do CFF.


Para Walter Jorge João, a crescente expectativa de vida é preocupante, porque representa um custo sanitário. “Apesar da relevância na recuperação da saúde de todos, é entre os idosos que o medicamento merece uma atenção especial. Afinal, 80% dos idosos fazem uso diário de algum tipo de fármaco, mais de um quarto dos medicamentos é prescrito para idosos, e muitos fazem uso de vários tipos de medicamentos – a polifarmácia -, o que aumenta o risco de interações e intoxicações”, explicou o dirigente.


Ele lembrou a OMS, para a qual as autoridades de saúde precisam disponibilizar mecanismos de controle de doenças crônicas não transmissíveis que mais atacam os idosos, como as doenças cardíacas, diabetes e doenças pulmonares. O Presidente CFF disse que a maioria das enfermidades típicas da terceira idade pode ser prevenida ou ser tratada com baixo custo. “O constante monitoramento da pressão sanguínea é um serviço farmacêutico, tem caráter preventivo e, praticamente, não tem custo”, exemplificou o dirigente.


O farmacêutico, segundo Walter Jorge João, tem papel fundamental na garantia de um envelhecimento saudável para a população. É responsabilidade do farmacêutico - seja no Sistema Único de Saúde (SUS), nas farmácias e drogarias comunitárias, ou nas farmácias hospitalares - o acompanhamento terapêutico, a promoção da adesão ao tratamento e, consequentemente, a plena recuperação da saúde do paciente.


“O farmacêutico é o profissional da saúde que mais tem contato com pacientes diabéticos, hipertensos ou portadores de doenças cardiovasculares e pulmonares, males que mais atingem os idosos. Os serviços farmacêuticos são fundamentais para a promoção da saúde dos idosos, mas é preciso que o farmacêutico esteja, nas farmácias e drogarias comunitárias e no SUS (Sistema Único de Saúde). Não há saúde sem serviços farmacêuticos ”, enfatizou o Presidente do CFF.


A criação do Programa Aqui tem Farmácia Popular, pelo Governo Federal, e a estratégia universal de dispensação de medicamentos para hipertensão arterial e diabetes mellitus, nos estabelecimentos farmacêuticos, segundo Walter Jorge João, é uma grande conquista, mas o dirigente alerta quanto aos cuidados com o paciente. “Não basta quadriplicar o acesso aos medicamentos disponíveis. Há de se qualificar o atendimento, com a efetiva participação do farmacêutico nos procedimentos de orientação e acompanhamento dos pacientes. Temos a convicção de que os estabelecimentos dispensadores de medicamentos e os profissionais farmacêuticos devem contribuir decididamente para a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros, com ênfase nos cuidados voltados aos pacientes da terceira idade”, finalizou Walter Jorge João.



Fonte: CFFhttp://www.crfsc.org.br/nv/index.php?option=com_content&view=article&id=1255:servicos-farmaceuticos-no-envelhecimento-saudavel-da-populacao&catid=36:noticias

quarta-feira, 16 de maio de 2012

“Farmácia Popular” terá remédios gratuitos para asma em junho




A partir de 4 de junho, o Ministério da Saúde incluirá, no programa Saúde Não Tem Preço, medicamentos para asma de forma totalmente gratuita à população. Além de já ter acesso a 11 medicamentos para hipertensão e diabetes nas 554 farmácias populares da rede própria (administradas e montadas pelo governo) e 20.374 da rede privada, a população poderá retirar mais três medicamentos para asma, em dez apresentações. São eles: brometo de ipratrópio, dirpoprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol.

A ação faz parte do programa Brasil Carinhoso, lançado nesta segunda (14) pela presidenta Dilma Rousseff. O objetivo do programa é tirar da miséria crianças de 0 a 6 anos de idade. Para atingir essa meta, o governo vai ampliar o Bolsa Família, aumentar o número de creches no país e a distribuição de medicamentos para crianças. “O Estado brasileiro tem o compromisso e o dever de cuidar de suas crianças. Somente é possível retirar uma criança da miséria se retirarmos toda sua família”, avaliou a presidenta, durante o lançamento do programa.


A expectativa do Ministério é que a inclusão dos medicamentos tenha impacto positivo especialmente na saúde infantil. A asma está entre as principais causas de internação entre crianças de até 6 anos. Em 2011, do total de 177,8 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS) em decorrência da doença, 77,1 mil foram crianças de 0 a 6 anos. Além disso, cerca de 2,5 mil pessoas morrem por ano por conta da doença.






O ministro da Saúde, Alexandre Padilha (à frente, na foto abaixo), destacou a importância da inclusão dos medicamentos no programa. “Estamos dando um passo importante para reduzir o número de internações e de óbitos que ainda existem. Nós não só estamos salvando vidas, mas estamos também estimulando melhor o desenvolvimento”, disse o ministro.
Os medicamentos incorporados já fazem parte do elenco do programa Farmácia Popular, ou seja, são ofertados à população com até 90% de desconto nas unidades da rede própria e privada. Com a inclusão deles na ação Saúde Não Tem Preço, o valor de referência (estabelecido pelos laboratórios fabricantes) será mantido e o governo assumirá a contrapartida que era paga pelo cidadão.


A incorporação deles ampliará o orçamento atual do programa Saúde Não Tem Preço em R$ 30 milhões por ano. O orçamento de 2012 do programa, sem contar os valores previstos para cobrir os custos com a inclusão dos medicamentos para asma, é R$ R$ 836 milhões.


A gratuidade deve beneficiar até 800 mil pacientes por ano. Atualmente, o programa Farmácia Popular atende 200 mil pessoas que adquirem medicamentos para o tratamento de asma. A estimativa do Ministério é que, com a gratuidade, este número possa quadruplicar – como ocorreu com os medicamentos para hipertensão e diabetes após um ano de lançamento da gratuidade através do ‘Saúde Não Tem Preço’, iniciado em fevereiro de 2011.


ALTA PROCURA 



A inclusão dos medicamentos para asma no programa Saúde Não Tem Preço aconteceu porque, após a gratuidade da hipertensão e diabetes, foi percebido que a venda dos medicamentos para asma foi a que mais apresentou crescimento nas farmácias populares, chegando a 322% de aumento entre fevereiro de 2011 e abril de 2012.

Além disso, a asma está entre as doenças crônicas não transmissíveis, importante do ponto de vista epidemiológico e foco de ações estratégicas por parte do Ministério da Saúde desde o ano passado, com ações previstas no “Plano de Ações Estratégicas Para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011-2022”.



Fonte: ASCOM/MS
Matéria retirada do site: 
http://www.febrafar.com.br/index.php?cat_id=5&pag_id=8005

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Comercial da Distribuidora M.A, parceira da Farma & Farma

O comercial da Vult na rede Globo, será veiculada nos dias 10,11,12 de maio citando a Distribuidora M.A. do MS, parceira da Farma & Farma. Segue o comercial abaixo:

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Antibióticos voltam a ter crescimento de vendas, aponta pesquisa

A venda de antibióticos registrada em março deste ano voltou ao mesmo patamar de outubro de 2010, quando a Anvisa passou a exigir a retenção da receita. A medida provocou a queda imediata nas vendas. Nos últimos meses, porém, o crescimento da saída de antibióticos foi maior que o total do mercado, diz estudo do sindicato de indústrias do ramo.

Foram vendidas 8,7 milhões de caixas de antibióticos em outubro de 2010, quando a Anvisa anunciou a nova regra para a compra. Após queda de quase 31% nas vendas, registrada entre o mês do anúncio e fevereiro de 2011, elas voltaram a crescer, chegando a 8,65 milhões de caixas, em março de 2012.

A saída de antibióticos desde fevereiro de 2011 cresceu 43,4%, contra 35,5% do mercado total de medicamentos. A pesquisa é do Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo) com dados da consultoria IMS Health, feita a pedido da Folha. Os dados se referem somente a farmácias (excluem o que é vendido para hospitais e governos).

Para Nelson Mussolini, vice-presidente executivo do sindicato, o levantamento mostra que ninguém toma remédio de que não precisa. "Até a automedicação é feita com responsabilidade."

A obrigatoriedade da retenção de receita foi defendida pelo governo e por médicos como uma forma de reprimir o uso indiscriminado. Para o presidente da SBIm (Associação Brasileira de Imunizações), Renato Kfouri, a volta das vendas ao patamar de 2010 surpreende. "A percepção que se tinha é que esse controle geraria a redução do uso indiscriminado. Esse nível surpreende, mesmo descontado o crescimento do mercado."

Para o epidemiologista Pedro Tauil, da UnB, os números também são uma surpresa. "Ou há fornecimento de antibióticos sem receita ou está havendo aumento das prescrições." Os números, diz, reforçam a importância da restrição. "A medida partiu para atacar o abuso que gerou maior possibilidade de resistência [bacteriana aos remédios]." O uso incorreto dos medicamentos acaba selecionando bactérias mais resistentes.

O diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, afirma que uma explicação possível é o grande crescimento do mercado entre 2010 e 2011. Outra, diz, é uma confusão sobre a nova forma da prescrição, ainda no fim de 2010, o que pode ter feito as vendas caírem mais que o normal nos primeiros meses da medida.


ANTI-INFLAMATÓRIOS

A percepção de farmacêuticos de que as pessoas trocariam os antibióticos por anti-inflamatórios para fugirem da necessidade de receita não se confirmou nesse estudo. Nos dois primeiros meses após o anúncio da Anvisa, houve um aumento da venda de anti-inflamatórios ligeiramente superior ao do mercado, mas não se manteve.


Fonte: Folha de S. Paulo
Matéria retirada: http://www.febrafar.com.br/index.php?cat_id=5&pag_id=7980

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Importante para Farmacêuticos da rede de farmácias Farma & Farma

A ANVISA publicou a Consulta Pública nº 27, em 12 de abril de 2012 onde fica aberto, a contar da data de publicação desta Consulta Pública, o prazo de 30 dias (trinta) dias para que sejam apresentadas críticas e sugestões relativas à proposta que altera a Resolução que dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras providências e revoga a Instrução Normativa que aprova a relação dos medicamentos isentos de prescrição que poderão permanecer ao alcance dos usuários para obtenção por meio de auto-serviço em farmácias e drogarias.

A consulta pública está disponível na íntegra no sítio da Anvisa na internet e as sugestões deverão ser encaminhadas por escrito, em formulário próprio, para um dos seguintes endereços:

ü  Correio: Agência Nacional de Vigilância Sanitária / Gerência Geral de Medicamentos, SIA Trecho 5, Área Especial 57, Brasília- DF, CEP 71.205-050;
ü  Fax: (61) 3462-5674; E
ü  E-mail: cp27.2012@anvisa.gov.br.

A documentação objeto dessa Consulta Pública e o formulário para envio de contribuições permanecerão à disposição dos interessados no endereço http://www.anvisa.gov.br/divulga/consulta/index.htm.

A Farma & Farma  acredita que os medicamentos isentos de prescrição MIPs conforme IN 10 da RDC 44/09 devem ficar sob a guarda do farmacêutico, sendo dispensado com orientação devido do profissional farmacêutico, contribuindo para fortalecimento da profissão e com saúde da população.

Desta forma, solicitamos que todos os farmacêuticos façam suas sugestões e críticas sobre essa Consulta Pública que ficará disponível até dia 10/05/2012.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Senado aprova venda de medicamentos em supermercados e põe saúde da população em risco


O perigo relacionado à venda de medicamentos em supermercados volta a rondar a população brasileira. O Plenário do Senado acaba de aprovar o Projeto de Lei de conversão 7/2012, decorrente da Medida Provisória (MP) 549/2011, facultando a comercialização de MIPs (Medicamentos Isentos de Prescrição), em supermercados, armazéns, empórios e lojas de conveniência. “Estamos perplexos, diante de um retrocesso tão grande que, certamente, colocará em risco a saúde dos brasileiros”, declarou o Presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Walter Jorge João. A sua esperança está no veto presidencial. “Acreditamos no bom senso da Presidenta Dilma Rousseff”, declarou.


A MP 549/11 isenta do pagamento do PIS/Pasep e Cofins 22 produtos destinados a pessoas com deficiência. Quando esteve, na Câmara, a MP ganhou um dispositivo do Deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), autorizando a venda de medicamentos fora das farmácias e drogarias. Naquela Casa legislativa, o texto de Mabel foi rejeitado por 246 votos a 81 e duas abstenções.
No Senado, onde foi votada e aprovada, hoje (25.04.12), às 17h53, a matéria levou a denominação de MP 549-B. 


A decisão dos senadores, de acordo com o Presidente do CFF, é “perniciosa”. Segundo ele, medicamento não é uma mercadoria qualquer que possa ser oferecida ao público, sem nenhum controle sanitário. “A decisão do Senado é uma indução à automedicação e ao uso irracional desses produtos”, alertou Walter Jorge.


Ponderou que os Senadores podem não ter sido bem orientados, ou não tiveram tempo para conhecer a matéria em sua inteireza, vez que a Medida Provisória traz como foco a isenção da carga tributária para produtos dirigidos a pessoas com deficiência, o que, de fato, tem um grande alcance social. “O problema é que, no meio da MP, foi incluída a venda de medicamentos em supermercados, o que eu inclusive considero um aditivo fora de contexto e que, certamente, não foi observado pelos Senadores”, previu Walter Jorge.


A preocupação do Conselho Federal de Farmácia é quanto aos perigos a que será exposta a população. Dr. Walter Jorge observa que o brasileiro já figura entre os povos que mais se automedicam, situação que gera um alto número de intoxicações medicamentosas.
Vender medicamentos isentos de prescrição, em estabelecimentos não identificados com a saúde, fora do controle sanitário e na ausência do farmacêutico, responsável pela orientação sobre o uso correto desses produtos, segundo o dirigente do CFF, só tem uma explicação: atender ao interesse econômico.


Walter Jorge lembra que, há mais de 20 anos, o setor supermercadista vem pressionando o Legislativo e o Governo, com vistas a obter autorização para comercializar medicamentos, com vistas a aumentar a sua margem de lucro. “Será uma farra do interesse em cima da saúde do povo brasileiro, que passará a comprar medicamento a rodo, motivado por campanhas publicitárias do tipo leve três e pague dois. Mas temos uma grande esperança em que a Presidente Dilma Rousseff vete essa aberração, sob pena de o Governo perder o controle no setor de saúde”, advertiu o Presidente do CFF.


Outra advertência de Dr. Walter Jorge dirigida à população é quanto ao “mito” de que medicamentos isentos de prescrição não fazem muito mal. Ele declara: “Não há um único medicamento que não possa provocar reação adversa, em maior ou menor grau.


O Presidente do CFF lembrou, ainda, que o País está discutindo a logística reversa cujo objetivo é descartar corretamente os medicamentos. É uma ação na qual as farmácias têm um papel preponderante, vez que o descarte seria feito pelos usuários dos produtos, nos estabelecimentos farmacêuticos que, por sua vez, promoveriam a destinação final. “Agora, imagine o leitor se uma mercearia vai promover o descarte correto de medicamentos”, ironizou.


Dr. Walter Jorge adiantou que irá procurar as autoridades sanitárias e as lideranças farmacêuticas, com vistas a desencadear medidas urgentes que levem ao veto presidencial. “Todas as autoridades sanitárias, profissionais da saúde e sociedade estarão unidos em favor do veto presidencial, porque o maior interesse a se defender é o da preservação da saúde da população”, previu o Presidente do CFF.

Solicitamos para que os colegas Farmacêuticos encaminhem mensagens para a Presidenta Dilma Rousseff, sensibilizando-a para a NÃO Assinatura da Medida Provisória.
Para envenviar a mensagem clique aqui.
Obs- Para enviar a mensagem é necessário habilitar o aplicativo para Pop-Ups, caso contrário o formulário não será aberto. Após preencher o formulário uma mensagem será enviada para o seu e-mial, para que você a habilite, pronto a mensagem foi enviada à Presidenta.





Fonte: CFF
Matéria completa: http://www.crf-pr.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1609:senado-aprova-venda-de-medicamentos-em-supermercados-e-poe-saude-da-populacao-em-risco&catid=3:crf-na-midia