segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Mídia dos produtos do Tablóide


Os produtos da Distribuidora BR Brand que estamos encartando desde nos tablóides 
Farma & Farma tem tido bastante destaque em mídia nacional. 
Confira o Gloss Besame Mucho na revista Estilo desse mês.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Cronograma do Inove sua Farmácia – Novembro 2012

21/11/2012 - 4ª FEIRA
8h30 às 9h30 - Seja um Franqueado Farma & Farma (Gilson A. Fantini)
9h30h às 12h30 - Faturamento & Custo (Herivelton Ferreira)
13h45 às 15h15 - Marketing Sensorial – Rinaldo Ferreira
15h15 às 19h15 – Serviço clínico Farmacêutico (Rinaldo Ferreira)
19h15 às 20h45 - Linhas de Financiamento - Ederson Firmino – Contador

22/11/2012 – 5ª FEIRA
8h30 às 9h30 - Marketing Visual (Renata Moser Rampeloti)
9h30 às 10h45 - Merchandising (Renato Contesini)
10h45 às 11h30 - Questões Trabalhistas (Ane Caroline Santana)
11h30 às 12h30 - ANVISA, Fcia Popular, PBM (Renata M. Rampeloti e Rinaldo Ferreira)
13h45 às 17h45 - Despesa (Herivelton Ferreira)
17h45 às 18h45 - Falando do Mercado e da Farma & Farma (Rinaldo Ferreira)

23/11/2012 – 6ª FEIRA
8h30 às 12h30 e 13h45 às 15h45 - Curso Prático de Serviços Farmacêuticos (Laércio Batista Júnior)
15h45 às 17h45 - PAI (Rinaldo Ferreira)
18h às 19h – Aumentando o Ticket Médio (Gilberto Beraldo)
19h às 20h30 - Lucro (Herivelton Ferreira)

24/11/2012 - SÁBADO
8h30 às 9h45 - Convênios e Cartões (Larissa)
9h45 às 11h15 – PEC (Larissa)

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Dia do Médico

A Farma & Farma no dia do médico reconhece a importância do trabalho integrado entre médico e farmacêutico.


segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Parabéns para Farma & Farma!!!

No dia 08 de Outubro comemoramos mais um ano de vida do grupo Farma & Farma

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Anvisa quer mais rigor na venda de medicamentos

A Anvisa vai realizar uma audiência pública, no próximo dia 27, para discutir a necessidade de um maior controle na venda de medicamentos sujeitos à prescrição médica.



A informação foi publicada hoje (5) no Diário Oficial da União.

Por meio de nota, o órgão informou que a ideia é obter informações para que, na prática, farmácias e drogarias passem a exigir a apresentação da receita no ato da venda desse tipo de produto.

“A agência não pretende criar obstáculos para a aquisição de medicamentos, mas eliminar o risco sanitário oriundo da automedicação”, informou o comunicado. No caso de remédios de uso contínuo, como anticoncepcionais, a Anvisa destacou que a receita poderá ter validade de até um ano.

O órgão lembrou ainda que a venda de medicamentos com tarja na embalagem sem a apresentação da prescrição configura infração sanitária, de acordo com a Lei 6.437/77. As penalidades podem variar de advertências, interdições, cancelamento da autorização de funcionamento do estabelecimento a multas.

Fonte: Paula Laboissière - Agência Brasil - 05/09/2012

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Acontecendo na Farma & Farma - Inove sua Farmácia




CRONOGRAMA – Inove sua Farmácia – setembro 2012

12/09/2012 – QUARTA-FEIRA
8h30min às 9h30min – Seja um Franqueado Farma & Farma (Gilson A. Fantini).
9h30min às 11h30min – Aumentando o Ticket Médio (Gilberto Beraldo).
11h30min ao 12h30min – Marketing Visual (Renata Moser Rampeloti).
13h45min às 15h15min – Marketing Sensorial –(Rinaldo Ferreira).
15h15min às 19h45min – Serviço Clínico Farmacêutico (Rinaldo Ferreira).
17:00h  - SERÁ SERVIDO O COFFEE BREAK (Fica a critério do palestrante dar uma pausa).

13/09/2012 – QUINTA-FEIRA
8h30min às 11h30min – CUSTO (Herivelton).
11h30min ao 12h30min – ANVISA, Farmácia Popular, PBM (Rinaldo Ferreira & Renata Moser Rampeloti).
13h45min às 17h45min – DESPESA (Herivelton Ferreira).
17h45min às 18h45min - Falando do Mercado e da Farma & Farma (Rinaldo Ferreira).
17:00h  - SERÁ SERVIDO O COFFEE BREAK (Fica a critério do palestrante dar uma pausa).

14/09/2012 – SEXTA-FEIRA
8h30min às 9h30min – Linhas de Financiamento – (Ederson Firmino/Contador).
9h30min às 11h30min – FATURAMENTO (Herivelton Ferreira).
11h30min ao 12h30min – Questões Trabalhistas (Ane Caroline Santana).
13h45min às 15h – LUCRO (Herivelton Ferreira).
15h às 20h30min – Curso Prático de Serviços Farmacêuticos (Laércio Batista Júnior).
17:00h  - SERÁ SERVIDO O COFFEE BREAK (Fica a critério do palestrante dar uma pausa).

15/09/2012 – SÁBADO
8h30min às 10h30min – Merchandising - (Andréa Flach).
10h30min às 11h45min - Convênios e Cartões (Andréa Flach).

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

05 de Setembro - Dia da Farmácia


Um pouco da história da farmácia


As primeiras boticas ou apotecas surgiram no século X e são consideradas as precursoras das farmácias modernas.

A figura do apotecário ou boticário aparece nos conventos da França e Espanha, desempenhando o papel de médico e farmacêutico. Para exercer as profissões, deveria pertencer a uma família honrada, com boa situação econômica, conhecer o latim, ter boa redação e apresentar certidão de cristianismo e moralidade. Tinha ainda que cultivar as plantas utilizadas na preparação dos medicamentos e trabalhar sob a vista do público.

No entanto, há milênios a atividade do farmacêutico já era exercida e de grande importância para a saúde.

Há mais de 2.600 anos os chineses, por exemplo, já desenvolviam seus remédios extraindo drogas de milhares de plantas para curar doenças. Os egípcios também preparavam seus medicamentos a partir de vegetais, sais de chumbos, cobre e ungüentos de banha de leão, hipopótamo, crocodilo e cobra há mais de 1.500 anos.

Na Índia, os brâmanes desenvolveram remédios a partir de 600 tipos diferentes de plantas medicinais. E na Grécia, os processos de cura aconteciam no interior dos templos, onde eram pendurados os ex-votos dos doentes quando alcançavam a cura. As chamadas fórmulas mágicas e conjuros eram utilizadas para a cura, procedimentos que hoje não fazem parte da rotina do farmacêutico.

O grego Hipócrates, considerado o pai da medicina, também marcou uma nova era para a cura, quando sistematizou os grupos de medicamentos, dividindo-os em narcóticos, febrífugos e purgantes.

E a evolução e o desenvolvimento da farmácia, como atividade diferenciada, só aconteceria na Alexandria após um período de instabilidade marcado por guerras, epidemias e envenenamentos. A farmacologia ganhou grande impulso, principalmente no tratamento de soldados abatidos nos campos de batalha.

Os farmacopistas, no início do século II, incrementaram as diversas fórmulas existentes para melhor atender às necessidades da época. E em Bagdá, Arábia Saudita, os árabes fundaram a primeira escola de farmácia.

Fonte: http://www.ibge.gov.br/ibgeteen 

terça-feira, 28 de agosto de 2012

ANVISA RECEBE SUGESTÕES QUANTO A CRITÉRIOS PARA PETICIONAMENTO DE AFE E AE ATÉ 09 DE SETEMBRO


Neste mês, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou no Diário Oficial da União a CONSULTA PÚBLICA N°49/2012 referente aos critérios para Peticionamento de Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) e de Autorização Especial (AE) de farmácias e drogarias. Com a CP 49/2012, a Anvisa pretende estabelecer os critérios relativos à concessão, renovação, cancelamento a pedido, alteração e retificação de publicação de AFE e AE. As sugestões ao texto da proposta de resolução (RDC) devem ser enviadas até o dia 09 de setembro, eletronicamente - por meio de formulário específico. As contribuições recebidas são consideradas públicas e estarão disponíveis a qualquer interessado por meio de ferramentas contidas no formulário eletrônico, no menu “resultado”, inclusive durante o processo de consulta. Ao término do preenchimento do formulário eletrônico será disponibilizado ao interessado número de protocolo para registro de sua participação, sendo dispensado o envio postal ou protocolo presencial de documentos em meio físico junto à Agência. Em caso de indisponibilidade do sistema ou limitação de acesso do cidadão a recursos informatizados será permitido o envio e recebimento de sugestões por escrito, em meio físico, durante o prazo de consulta, para o seguinte endereço:
Agência Nacional de Vigilância Sanitária/UNAFE
SIA trecho 5, Área Especial 57
CEP 71.205-050 - Brasília - DF
Obs: A Anvisa não receberá contribuições enviadas por e-mail.

Findo o prazo estipulado (09 de setembro), a Anvisa promoverá a análise das contribuições e, ao final, publicará o resultado da consulta pública no portal da Agência. A Agência poderá, caso lhe convier, articular-se com órgãos e entidades envolvidos com o assunto, para posteriores discussões técnicas, até que se chegue à deliberação final da Diretoria Colegiada.

Entre os principais pontos da proposta de RDC, destacam-se o fato de que, ainda que, para as petições de concessão, renovação e alteração da Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE), exceto a alteração de responsável técnico, o documento de instrução seja a licença sanitária ou o relatório de inspeção - ambos emitidos pelo órgão sanitário competente -, caso a Licença Sanitária ou o Relatório de Inspeção do ano corrente ainda não tenham sido emitidos, a Anvisa aceitará o documento relativo ao ano imediatamente anterior, desde que o requerimento do exercício atual tenha sido devidamente protocolizado pela Drogaria no Órgão Sanitário competente. Todavia, nos casos de renovação da Autorização Especial (AE), caso a Farmácia não possua o Relatório de Inspeção relativo ao exercício atual, poderá encaminhar a licença sanitária - que deverá descrever a capacidade da empresa para a manipulação de substâncias sujeitas a controle especial. Contudo, caso a licença não descreva a capacidade da empresa para a manipulação de substâncias sujeitas a controle especial, é obrigatória a apresentação junto à licença de aditamento de declaração, relatório de inspeção, auto de vistoria ou qualquer outro documento emitido pela Vigilância Sanitária Local que ateste a capacidade de manipulação de substâncias sujeitas a controle especial.
Quanto ao protocolo eletrônico para peticionamento (online), o documento está sujeito ao pagamento da Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária, nos casos em que houver incidência da mesma. O prazo para pagamento da taxa é de 30 dias corridos a contar da data da emissão da Guia de Recolhimento da União - GRU, gerada ao final do peticionamento no sítio eletrônico da ANVISA, sendo que a protocolização ocorrerá em até 2 (dois) dias úteis a contar da data do pagamento da Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária. Entretanto, o não pagamento da taxa no prazo estipulado resultará no cancelamento automático do peticionamento no sistema de informações da ANVISA e também na não protocolização do pedido. Cabe salientar que nos assuntos em que não incidir pagamento da Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária, a protocolização eletrônica será realizada imediata e automaticamente após a conclusão do peticionamento.
Vale ressaltar, inclusive, que o registro eletrônico do pedido, após conclusão do peticionamento, não comprova a protocolização. Apenas garante a gravação do pedido no sistema de informações da Anvisa. O comprovante de registro eletrônico do pedido não substituirá, para fins legais, o comprovante de protocolização. Tanto o comprovante de protocolização e o acompanhamento do pedido poderão ser obtidos no sítio eletrônico da ANVISA (http://www.anvisa.gov.br), bastando para isso informar o número da transação do peticionamento eletrônico. Segundo a Diretora da Ascoferj (Associação do Comércio Farmacêutico do Estado do Rio de Janeiro), Dra. Fernanda Ramos,  a associação vê a proposta de nova RDC de forma positiva, pois ela organiza o processo de peticionamento. “A Anvisa deixou claro o que quer em cada processo de peticionamento, em cada caso. Antes, isso não era tão claro”, diz Ramos. Por outro lado, a farmacêutica afirma que o fato da Agência aceitar a Licença Sanitária do ano anterior não ajuda muito, porque muitas farmácias não tem a licença do ano anterior. E diz que muitas colecionam protocolos. “Ainda bem que o Jurídico da Ascoferj conseguiu sentença na Justiça autorizando os associados da Ascoferj a apresentarem protocolo no lugar da licença”, desabafa.
Consultadas sobre os dispositivos da Consulta Pública 49, seus efeitos e impactos para os estabelecimentos do varejo farmacêutico brasileiro, outras entidades do setor não se manifestaram até a presente data. Para acessar a CP 49 na íntegra, veja o arquivo anexo ou clique no link (também disponível em pdf) http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/74b8be004c367b29a972f9dc39d59d3e/Consulta+P%C3%BAblica+N%C2%B0+49+GGIMP.pdf?MOD=AJPERES . Já as sugestões ao texto da proposta de resolução (RDC) devem ser enviadas até o dia 09 de setembro, eletronicamente, por meio do formulário disponível no link http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=9085

Fonte:
Anvisa

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Atenção - Vacinação em dia!!!


Anvisa libera a venda de MIPs fora dos balcões das farmácias


O anúncio, por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), da revogação da Instrução Normativa nº 10, permitindo a disposição dos medicamentos isentos de prescrição médica(MIPs) fora dos balcões de farmácias, causou indignação em todos os Conselheiros Federais de Farmácia reunidos, no plenário do Conselho Federal de Farmácia(CFF), em Brasília. Para os Diretores do CFF e Conselheiros Federais, disponibilizar qualquer medicamento ao alcance livre da população é um retrocesso, um incentivo à cultura da automedicação do brasileiro e representa, de fato, um risco à saúde da população.

Walter Jorge João, Presidente do CFF, afirma que a opinião pública não foi respeitada. "As audiências e consultas públicas, criadas para ouvir a sociedade, não foram respeitadas por parte da Agência. O resultado da consulta pública, apresentado pela própria Anvisa, mostrou que mais de 70%, das 152 manifestações registradas, foram contrárias ao retorno dos MIPs ao autosserviço e esta opinião, e de diversos segmentos da sociedade, não foi respeita, tornando inúteis as audiências e consultas públicas”, afirma o dirigente.

O CFF se manterá firme na luta pela saúde da pública, pois entende que dispor os MIPs em gôndolas e prateleiras, ao alcance da população, mesmo que nas farmácias, estimula a automedicação e o uso indiscriminado. “Existe uma ideia equivocada, reforçada por interesses comerciais, de que medicamentos isentos de prescrição não fazem mal. Não há um único medicamento, mesmo o mais comum dos antiácidos, que não possa provocar reações adversas. O medicamento pode ser isento de prescrição médica, mas não é isento de riscos. É por ter ciência destes riscos que os farmacêuticos vão continuar na luta em defesa da saúde da população”, completa Walter Jorge João, Presidente do CFF.

Fonte: CFF
Autor: Veruska Narikawa

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Excipientes farmacêuticos: mais 60 dias para envio de sugestões

A Anvisa determinou, nesta quarta-feira (22/8), novo período para envio de contribuições à Consulta Pública nº 31. Pelos próximos 60 dias, a sociedade poderá opinar sobre a proposta de regulamento que estabelece requisitos de qualidade para os insumos farmacêuticos não ativos, os excipientes farmacêuticos.

As contribuições poderão ser encaminhadas diretamente por sistema eletrônico, por meio do FormSUS, que realiza o envio imediato do formulário para a área responsável da Agência. A ferramenta possibilita a visualização de todas as contribuições realizadas, além de permitir ao usuário identificar os itens da proposta que mais recebem sugestões e os setores da sociedade que participam.

Para trazer mais facilidade e comodidade ao usuário, o sistema permite que o participante preencha o formulário gradualmente, durante todo o período em que a consulta permanecer aberta e envie suas considerações apenas quando achar necessário. Caso o contribuinte identifique a necessidade de rever um formulário já enviado, o sistema também possibilita alterar as contribuições encaminhadas anteriormente, desde que o prazo de participação ainda esteja aberto.As contribuições devem ser realizadas por meio do endereço http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=8354

Para entender o sistema, acesse o tutorial.


Fonte: Site Anvisa

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Medicamento oral reverte sintomas de desordem relacionada ao autismo



Cientistas dos EUA descobriram que um fármaco oral originalmente aplicado no tratamento do cancro é capaz de reverter um transtorno do espectro autista caracterizado por comprometimento cognitivo grave, avança o portal ISaúde.


Os resultados, divulgados no Journal of Clinical Investigation, revelam que ratinhos tratados com o medicamento Cyclocreatina apresentaram melhoria nas funções cognitivas, incluindo o reconhecimento de objetos novos, aprendizagem espacial e memória.


A desordem, a deficiência de transportador de creatina (DTC) é causada por uma mutação na proteína transportadora de creatina que resulta no metabolismo deficiente de energia no cérebro. Ligada ao cromossoma X, ela afeta os rapazes mais severamente, as mulheres são portadoras e passam os genes aos filhos.


Os cérebros de rapazes com CTD não funcionam normalmente, resultando em deficits graves de fala, atraso no desenvolvimento, convulsões e atraso mental profundo. Estima-se que actualmente a condição afecte cerca de 50 mil homens nos EUA.


A equipa, liderada por Joe Clark da Universidade de Cincinnati descobriu um método para trata a condição com Cyclocreatina, também conhecida como Cincy, um análogo da creatina originalmente desenvolvido como um complemento ao tratamento do cancro. Eles então trataram ratos geneticamente modificados com a doença humana.


"Cincy entrou com sucesso no cérebro e inverteu os sintomas de retardo mental nos ratinhos, com benefícios observados após nove semanas de tratamento. Ratos tratados apresentaram uma melhoria profunda nas habilidades cognitivas, incluindo o reconhecimento de objectos novos, a aprendizagem espacial e a memória sem nenhum efeito secundário", afirma Clark.


Como um medicamento reutilizado (originalmente desenvolvido para outra terapia), Cincy já passou pelo processo de aprovação. Ele é tomada por via oral, em comprimido ou em pó.


Fonte: www.rcmpharma.com

terça-feira, 17 de julho de 2012

Setor farmacêutico reivindica ICMS de 12% para todos os Estados


A indústria farmacêutica vai levar ao Conselho Nacional de Saúde, nesta semana, um estudo em que reuniu argumentos que apontam que a queda da carga tributária no setor pode elevar o consumo e a arrecadação.

O trabalho, finalizado em junho, afirma que após a redução do ICMS de medicamentos de 18% para 12% no Paraná, o preço para o consumidor caiu e a arrecadação cresceu 132%. Em 2008, com alíquota de 18%, o Paraná arrecadou R$ 76,8 milhões com o ICMS dos medicamentos. Em 2010, após a queda, a receita foi para R$ 178,6 milhões, segundo a entidade.

A ideia é pressionar por reduções nas alíquotas que hoje estão em 19% no Rio, 18% na maioria dos Estados e 17% no Nordeste, todos para 12%, segundo Nelson Mussolini, do Sindusfarma.

"Geralmente, fazemos pedidos semelhantes diretamente às autoridades. Essa é a primeira vez que vamos levar o caso ao conselho, um órgão vinculado ao ministério que tem a participação de trabalhadores e usuários do SUS. Agora solicitaremos participação da sociedade civil," afirma.


Fonte: Folha de S.Paulo

sexta-feira, 13 de julho de 2012

PREZADO (A) FARMACÊUTICO (A),

Em virtude da inclusão dos medicamentos gratuitos indicados ao tratamento da asma, o Ministério da Saúde (MS), através do PROGRAMA AQUI TEM FARMÁCIA POPULAR, está disponibilizando a atualização das peças publicitárias oficiais, que entraram em vigor a partir do dia 26/06/2012. Dessa maneira, todos os estabelecimentos credenciados que estão em ambiente de produção (vendas) deverão atualizar seu material de propaganda de acordo com o estabelecido na página eletrônica do Programa, disponível no endereço www.saude.gov.br/aquitemfarmaciapopular, link “Publicidade Aqui Tem Farmácia Popular” e também disponível no site da Rede Farma & Farma: http://www.farmaefarma.com.br/farma_new/banco_arquivos/farmacia_popular.php


As farmácias e drogarias credenciadas têm 90 dias para atualizar seus materiais de propaganda, devendo, portanto, cumprir todas as normas estabelecidas no “Manual de Diretrizes para a Aplicação em Peças Publicitárias do Aqui Tem Farmácia Popular”. A partir do dia 26 de setembro de 2012, os estabelecimentos credenciados que se enquadrarem nas quatro situações abaixo, conforme rege a Portaria nº 971, serão devidamente penalizados. Veja:


I. Uso de propaganda desatualizada (logomarca antiga) e/ou sem a substituição da logomarca “Saúde Não Tem Preço” e/ou sem a inclusão dos medicamentos gratuitos para asma
II. Uso de propaganda em desacordo com as normas estabelecidas no manual supracitado
III. Ausência das peças publicitárias obrigatórias
IV. Uso de propaganda sem autorização do Ministério da Saúde


As farmácias e drogarias credenciadas no Programa Aqui Tem Farmácia Popular deverão cumprir rigorosamente as normas e regras estabelecidas para uso de sua publicidade, não sendo permitido seu uso indiscriminado. O Ministério da Saúde irá monitorar rigorosamente as empresas após o prazo estabelecido. Diante disto, as empresas credenciadas no programa devem tomar conhecimento - na íntegra - das orientações técnicas disponíveis na página eletrônica supracitada, a fim de se evitar quaisquer irregularidades. Confira o comunicado oficial neste anexo (em formato pdf) e, em caso de dúvidas, entre em contato com a coordenação do programa somente pelo email analise.fpopular@saude.gov.br


Publicidade Aqui Tem Farmácia Popular


O “Adesivo de Credenciamento” é a única peça publicitária fornecida pelo Ministério da Saúde. Trata-se de um selo antifalsificação, que credencia o estabelecimento no Programa Aqui Tem Farmácia Popular e cuja reprodução é TERMINANTEMENTE proibida, sob pena de sanção. Caso sua empresa esteja em ambiente de produção e ainda não recebeu o adesivo oficial obrigatório, solicite através do email analise.fpopular@saude.gov.br informando, no assunto, as seguintes informações: “Adesivo de Credenciamento – CNPJ nº XX.XXX.XXX/XXXX-XX”.


Além deste adesivo, o banner oficial e o cartaz contendo os valores de referência são as demais peças obrigatórias. Estas e as demais peças deverão ser confeccionadas pela própria empresa, respeitando as especificações constantes no "Manual de diretrizes para a aplicação em peças publicitárias do Aqui Tem Farmácia Popular" e as regras de uso estabelecidas na Portaria nº 971, de 17 de maio de 2012.


ATENÇÃO: o Ministério da Saúde não indica ou mantém qualquer convênio ou parceria com nenhuma empresa prestadora de serviços relacionados à confecção de peças publicitárias. A responsabilidade sobre o uso correto das peças é totalmente da farmácia ou drogaria credenciada.


Abaixo, disponibilizamos as artes oficiais e autorizadas para produção:


Banner obrigatório
Cartaz obrigatório
Banner adicional
Adesivo de Balcão
Adesivo Espelhado
Adesivo para Vitrine
Anúncio Meia Página
Anúncio Página Inteira
Anúncio Página Dupla
Flyer
Display
Móbile
MUB
Outdoor
Placa de Sinalização
Texto-base para comerciais


QUALQUER MATERIAL ALÉM DOS DISPONIBILIZADOS NESTE SITE DEVERÁ SER OBRIGATORIAMENTE SUBMETIDO À AVALIAÇÃO DA COORDENAÇÃO DO PROGRAMA (por meio do envio da arte para o email analise.fpopular@saude.gov.br).


RESSALTAMOS QUE OS ESTABELECIMENTOS QUE APRESENTAREM PROPAGANDAS IRREGULARES SERÃO DEVIDAMENTE PENALIZADOS.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Anvisa atualiza lista de substâncias de controle especial

 O Diário Oficial da União publicou no dia 03 de julho a RDC Nº 37 que dispõe sobre a atualização das Listas de Substâncias Entorpecentes, Psicotrópicas, Precursoras e Outras sob Controle Especial e altera a portaria Nº 344 (Regulamento Técnico de Medicamento sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especiais).

As substâncias Ergina, Salvinorina A e DMAA (4-metilhexan-2-amina) foram adicionadas à Lista "F2" (Lista de Substâncias Psicotrópicas de Uso Proscrito no Brasil). Já a substância MDPV [1-(1,3-BENZODIOXOL- 5-IL)-2-(PIRROLIDIN-1-IL)-1-PENTANONA] foi incluída na Lista “F1” (Lista das substâncias entorpecentes de uso proscrito no Brasil).


A resolução incluiu ainda a espécie Salvia Divinorum na List “E” (Lista de plantas proscritas que podem originar substâncias entorpecentes e/ou psicotrópicas).

A substância metanfetamina foi remanejada da Lista "A3" (Lista das Substâncias Psicotrópicas) para a Lista "F2" (Lista de Substâncias Psicotrópicas de Uso Proscrito no Brasil).

Modificações:

INCLUSÃO:

Lista "E": Salvia Divinorum
Lista "F1": MDPV ou 1-(1,3-BENZODIOXOL-5-IL)-2-(PIRROLIDIN-1-IL)-1-PENTANONA
Lista "F2": ergina
Lista "F2": salvinorina A
Lista "F2": DMAA ou (4-metilhexan-2-amina)

ALTERAÇÃO

Remanejamento da substância metanfetamina da Lista "A3" para a Lista "F2".

Clique aqui e veja mais. 

Fonte: CRF SP 


terça-feira, 10 de julho de 2012

CFF lança campanha publicitária de valorização profissional


Uma campanha publicitária de valorização do profissional farmacêutico está sendo veiculada em nível nacional pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF). Todas as peças foram criadas pela agência Área – Comunicação sem Limites, e têm como tema principal “Farmacêutico, indispensável à sua saúde”.

Da campanha fazem parte o vídeo que está sendo divulgado em TV aberta e canais por assinatura, spot em rádios e peças para internet, outdoor, cartazes, busdoor, aeroportos, etc. “A ideia, nesta primeira ação, é destacar algumas áreas de atuação do farmacêutico como análises clínicas, cosméticos e alimentos e mostrar à população que o farmacêutico está presente no cotidiano de todos. As próximas devem tratar da atuação do farmacêutico, na farmácia e no combate à automedicação”, afirma Valmir de Santi, Vice-Presidente do CFF e coordenador da campanha.

Desenvolver uma ação nacional, tendo a publicidade como ferramenta de divulgação da profissão, é um desafio para o CFF, de acordo com o Presidente da instituição, Walter Jorge João. “Nosso principal objetivo é mostrar à sociedade que o farmacêutico é o profissional que melhor entende de medicamentos, mas também, está presente em diversas outras áreas. E, nesta campanha, com a parceria de todos os Conselhos Regionais, colocamos em prática a bandeira da união que venho pregando desde o primeiro dia da minha gestão à frente da instituição. Levar uma campanha publicitária a todos os cantos do País, só é possível com a parceria dos CRFs. Unidos somos fortes”, disse Walter Jorge João.

O CRF/SC deve ampliar a repercussão da campanha no estado.

Clique e assista ao video

Onde acompanhar a campanha:

TV GLOBO
- Intervalo do Bom Dia Brasil – no dia 02 de julho

- Intervalo do Jornal da Globo – nos dias 02 / 03 / 06 e 09
- Intervalo da novela das 18 hs -  nos dias 04 / 07 e 10
- Intervalo do Programa do Jô – nos dias 03 / 04 e 05
- Intervalo do SPTV  - dias 03 / 05 / 07  e 10
- Intervalo do SPTV (almoço) – dia 04


GLOBO NEWS
- Intervalo de 6h às 12h – dias 03 / 06 e 09
- Intervalo de 18h à 01h – dias 02 / 05


GNT
- Intervalo de 08h às 13h – dias 04 / 06 / 07 / 08 e 10
- Intervalo de 18h à 01h – dias 04 / 07 / 09
- Intervalo do Programa Alternativa Saúde – 22h – dias 03  e 10


VIVA
- Intervalo das 12h às 18h – dias 02 / 04 e 06


UNIVERSAL
- Intervalo das 8h às 14h – dias 02 / 06 / 07 e 09
- Intervalo de 18h à 01h – dias 03 / 05 e 08


SBT
- Jornal do SBT (manhã) – dias 02 / 04 / 06  e 09
- Jornal do SBT (noite) – dias 03 / 04 / 05 e 10
- Cine Espetacular – dia 03
- Tela de Sucessos – dia 06
- Casos de Família – dias 02 / 04 e 10
- Cine Belas Artes – dia 07
- Conexão Repórter – dia 06
- Esquadrão da Moda – dia 07
- Cine Família – dia 07
- A Praça é Nossa – dia 05
- SBT Repórter – dias 02 e 09


RÁDIOS NACIONAIS
Jovem Pan (SAT)
Band News
Executiva FM
CBN


Fonte: http://www.crfsc.org.br/nv/index.php?option=com_content&view=article&id=1363:cff-lanca-campanha-publicitaria-de-valorizacao-profissional&catid=36:noticias

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Indústrias investem cada vez mais em programas de fidelização



Cada vez mais acirrado por conta da concorrência dos genéricos, o mercado de medicamentos brasileiro está em "guerra". As principais farmacêuticas, sobretudo as multinacionais, estão aprimorando seus programas de fidelização de pacientes como forma de manter as marcas de seus principais produtos em evidência e não perder espaço para as versões genéricas e similares de seus próprios produtos.

A estratégia de grandes laboratórios é fidelizar as marcas de seus produtos, disse ao Valor Nelson Mussolini, presidente do Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo).


Ser fiel pode ser vantajoso para o consumidor. A adesão aos programas de fidelidade geralmente é feita pelo site das empresas ou por um telefone 0800, identificados nos próprios produtos. O usuário se inscreve por telefone ou e-mail e passa a fazer parte do programa dos laboratórios que disponibilizam esse tipo de produto. Dependendo do medicamento, os descontos chegam até 70%, o que equivale em alguns casos aos preços das versões genéricas.


Com o programa Lilly Melhor para Você (LMPV), a americana Eli Lilly acredita que o paciente poderá dar continuidade ao tratamento. Esse programa inclui desconto para alguns medicamentos e, no caso de pessoas diagnosticadas com diabetes, a farmacêutica coloca à disposição nutricionistas para auxiliar o paciente.



Segundo Luciano Finardi, diretor de marketing da Lilly, o laboratório conta no país com 20 nutricionistas que possuem um cronograma de visitação a pacientes e que prestam auxílio sobre o hábito alimentar do consumidor diabético. A indicação do nutricionista, segundo o executivo, é feita de acordo com ordens médicas.

Um dos medicamentos da Lilly incluídos no programa de fidelização, o antidepressivo Cymbalta, comercializado de R$ 240 a R$ 250 no varejo, pode ter desconto que varia de R$ 90 a R$ 150 a caixa (com 30 comprimidos). O critério de desconto é a situação financeira do paciente, avaliada durante o ingresso no programa. Para esse produto, são quatro faixas de preços. Além desse medicamento, estão incluídos o Zyprexa (para transtorno bipolar e esquizofrenia), o Cialis Diário (disfunção erétil) e Byetta (diabetes).



Uma das pioneiras nesse tipo de iniciativa no país, a suíça Novartis tem um programa de adesão ao tratamento de doenças crônicas chamado Vale Mais Saúde (VMS). Esse programa é aberto para participação de qualquer paciente de doença crônica que tenha recebido uma prescrição de um medicamento da Novartis que integre o programa. O cadastramento é feito por meio de um site ou telefone. Após o cadastro, o paciente passa a receber periodicamente materiais educativos e descontos na compra desse medicamento.

Na multinacional Boehringer Ingelheim, o programa "Saúde Fácil" oferece suporte para adesão ao tratamento, facilitando a compra de medicamentos de uso crônico e por tempo prolongado, prescritos pelo médico, a preços reduzidos. Estão inclusos remédios para tratamentos de doenças complexas, como Micardis (telmisartana), para a hipertensão arterial; o Spiriva (brometo de tiotrópio), para Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC); o Secotex (cloridrato de tansulosina), indicado para hiperplasia prostática benigna (HPB); Sifrol ER (pramipexol), que trata o Parkinson; Pradaxa (etexilato de dabigatrana), que previne o AVC relacionado à fibrilação atrial; e o Trayenta (linagliptina), para diabetes tipo 2.


A farmacêutica inglesa GlaxoSmithKline (GSK) não é adepta a esses programas de fidelização. Mas em 2010 a companhia começou a adotar uma estratégia em países emergentes de redução de preços, que varia de 20% a 50%, dependendo do tipo de tratamento. A aposta da farmacêutica é impulsionar as vendas, promovendo maior acesso a esses produtos.


No Brasil, esse tipo de programa de fidelização existe há menos de uma década, mas está ganhando adesão, inclusive de laboratórios nacionais, que são especializados, em boa parte, em medicamentos genéricos. No ano passado, o mercado total de medicamentos atingiu R$ 42,78 bilhões, dos quais os genéricos responderam por R$ 8,764 bilhões - ou 20% do total.


Fonte: Valor Econômico

sexta-feira, 6 de julho de 2012

EMS quer ser a primeira multinacional brasileira do setor em 2013

Não faz muito tempo, a presença de uma empresa 100% brasileira no topo de qualquer ranking relacionado à indústria farmacêutica seria considerada utopia. Hoje o quadro é bem diferente. Segundo a IMS Health, consultoria especializada no setor, das cinco empresas com mais vendas no segmento, quatro são brasileiras. A única estrangeira é a francesa Sanofi-Aventis.

A situação se repete no ranking dos setores Farmacêutico, Higiene e Limpeza, do anuário Melhores do Brasil. Das 10 companhias listadas, apenas duas, as suíças Roche e Novartis, não são brasileiras. Tanto a lista da IMS como a do Brasil Econômico são encabeçadas pela brasileira EMS, comandada pelo empresário Carlos Sanchez.

O fato de uma empresa fabricante de medicamentos genéricos ser a líder do setor é um bom retrato do momento atual vivido pelo mercado. "Enquanto o setor farmacêutico cresceu 18% no último ano, o de genéricos teve um aumento de 41%", afirma Bruno Sávio Nogueira, analista do setor farmacêutico da Lafis. Segundo ele, a consolidação da EMS na primeira posição do setor tem a ver com a credibilidade conquistada pela empresa. "Em medicamentos genéricos, o primeiro passo é fazer o consumidor confiar no laboratório", diz.

Fundado em 1964, o laboratório começou a ganhar ares de gigante na última década, justamente com o advento dos genéricos. Nos últimos anos, a empresa tem crescido acima do setor e dobrado de tamanho a cada três anos. Em 2011, o faturamento chegou a R$ 4,7 bilhões, um crescimento de 38%. Boa parte desse índice e da liderança da EMS no setor farmacêutico se deve ao fato de a companhia ter sido a primeira a produzir os medicamentos genéricos no Brasil, em 2000.

Segundo a farmacêutica, o pioneirismo na fabricação dos genéricos e a conquista da liderança do setor são resultados de seus constantes investimentos em inovação. "Destinamos 6% do nosso faturamento anual à pesquisa e desenvolvimento", diz a empresa. Para o futuro, a EMS aposta em um segmento ainda muito novo no Brasil, o de medicamentos biossimilares. Por isto, ela se uniu a três concorrentes brasileiros - Aché, Hypermarcas e União Química - para, através da joint venture BioNovis, investir na pesquisa e desenvolvimento desse tipo de medicamento.

A aliança entre os quatro laboratórios nacionais é uma reação à presença das multinacionais, que têm demonstrado apetite por realizar negócios no Brasil. Esse maior interesse vindo de fora é consequência direta do crescimento acelerado do mercado brasileiro de medicamentos. Hoje, o Brasil é o oitavo maior mercado do mundo em faturamento, mas tem ganhado posições com bastante velocidade. "Em 2010, éramos o décimo mercado, mas, em apenas um ano, ultrapassamos o Reino Unido e Canadá. Em breve, devemos tomar posições da Espanha e da Itália também", afirma Jorge Raimundo, presidente do conselho consultivo da Associação das Indústrias Farmacêuticas de Pesquisa (Interfarma).


MÚLTIS DE OLHO NO BRASIL

Atenta a esse movimento, as maiores empresas do setor em todo o mundo têm procurado intensificar sua presença por aqui. "O Brasil tem chamado a atenção de algumas das gigantes", diz Michael Waterhouse, analista da Morningstar, baseado em Chicago. Como exemplo, ele cita os acordos recentes envolvendo multinacionais como Sanofi, Pfizer e Watson com os laboratórios locais Medley, Teuto e Moksha8, respectivamente. Em comum, as empresas brasileiras que se associaram com as multinacionais têm o fato de serem tradicionais na produção de genéricos e similares.

A atração específica pelos laboratórios de genéricos está relacionada ao potencial de crescimento que o setor ainda apresenta. "A venda de genéricos representa cerca de um quinto do mercado geral. Na Europa, esse índice chega a ser o dobro", diz Nogueira, da Lafis. Com a melhoria da renda das classes mais baixas, os genéricos, por serem mais baratos que os remédios de marca, tendem a estar cada vez mais próximos dos índices de participação obtidos no mercado europeu.

Para Nogueira, essa tendência deve gerar ainda muitos movimentos de aquisição ou associação entre os laboratórios nacionais e estrangeiros. "As multinacionais querem abocanhar boa parte do nosso mercado e recuperar o espaço perdido", afirma.

Apesar disso, o analista não crê que a EMS seja um alvo fácil para as gigantes internacionais. "Por ser uma empresa familiar, ela funciona em uma dinâmica diferente dos outros laboratórios", diz Nogueira. "Além disso, é de interesse do governo manter uma empresa nacional entre as grandes do setor."

CRESCIMENTO DENTRO E FORA DO BRASIL


A EMS quer manter o crescimento e não só no Brasil. "Estamos no caminho certo, mas não somos o maior grupo (quando somados, os faturamentos de Medley e Sanofi superam o da EMS). Temos a missão de ser até 2013. Quero ser a primeira multinacional farmacêutica brasileira", afirmou Carlos Sanchez, em rara entrevista concedida no ano passado. Hoje, o laboratório exporta para mais de 40 países.

A inclusão de cada vez mais gente na economia, que faz os genéricos serem a grande força propulsora do mercado farmacêutico, também atua sobre outros setores dependentes de investimentos pesados em pesquisa e desenvolvimento, como os de higiene e limpeza, agrupados no ranking do anuário.


Assim como a indústria farmacêutica, as fabricantes de produtos de higiene e de limpeza têm resultados muito sensíveis à inclusão das classes C e D, o que levou as empresas, sobretudo as multinacionais, a investirem em lançamentos constantes. "O consumidor tem comprado produtos mais variados, aumentando seu gasto médio com esse tipo de item", afirma Maria Eugênia Saldanha, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins.

Apesar de ser um setor mais pulverizado, com a presença de cerca de três mil companhias, os produtos de limpeza também têm recebido forte atenção das multinacionais. "Principalmente as linhas que demandam mais investimentos em tecnologia ficam concentradas nas mãos dessas gigantes", diz Maria Eugênia.



Fonte: Brasil Econômico